24/Mai/2023
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou que não se pode ter uma visão "míope" sobre o uso de defensivos no País e considerou a legislação brasileira retrógrada sobre o tema. O setor não quer usar produtos que sejam cancerígenos, que deixem resíduos nos alimentos. Quer poder usar produtos biológicos, biodegradáveis, mas, para isso, é preciso legislações mais modernas.
O ministro ressaltou que o processo, hoje, para elaboração de produtos genéricos de agroquímicos é burocrático e exige uma revalidação na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no Ministério da Agricultura e no Ministério do Meio Ambiente (MMA). Assim, acaba incentivando a formação de um cartel, privilegia uma molécula antiga, que fica mais 15 anos sendo vendida, em detrimento da modernidade de uma molécula mais eficiente, biodegradável e seletiva.
O projeto de lei dos defensivos agrícolas em tramitação no Congresso Nacional, que dispõe sobre novas regras para aprovação e obtenção de registros dos agroquímicos, foi aprovado no fim do ano passado na Comissão de Agricultura do Senado e agora será avaliado pelo plenário da Casa. É preciso aprovar essa legislação com responsabilidade, não precarizar, mas modernizar, completou Fávaro. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.