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04/Mai/2023

SP lidera em desenvolvimento de biofertilizantes

De acordo com levantamento feito pela Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), o estado de São Paulo se firmou nos últimos anos como um polo de desenvolvimento de biofertilizantes. Desde 2018, a entidade apoiou 51 projetos na área no Estado, de um total de 79 em todo o País. Das 51 pesquisas em São Paulo, 39 delas, ou 75%, são de empresas localizadas fora da capital, em 22 municípios do interior. As cidades que mais se destacam são Piracicaba, Campinas, Ribeirão Preto, Salto e São Carlos. A cidade de São Paulo, sozinha, ainda lidera o ranking, com 12 projetos de pesquisa. Depois do estado de São Paulo, se destacam Goiás e Paraná, cada um com 6 projetos de pesquisa.

Os consumidores estão mais exigentes, buscando consumir alimentos mais saudáveis, ao mesmo tempo que o setor agrícola tem buscado soluções para uma produção mais sustentável. E o interior de São Paulo tem atuado fortemente para atender a essa demanda urgente da agroindústria. Piracicaba é a cidade com o maior número de empresas desenvolvendo estudos sobre biofertilizantes, com 6 projetos. Em seguida, aparecem Campinas, Ribeirão Preto, Salto e São Carlos, cada uma com 4 iniciativas. Há pesquisas também em Americana, Barretos, Boituva, Cotia, Cravinhos, Dois Córregos, Itu, Jaboticabal, Jundiaí, Lençóis Paulista, Olímpia, Orlândia, Pindamonhangaba, Saltinho, São José do Rio Preto, São José dos Campos e Vinhedo. Das 79 pesquisas na área de biofertilizantes apoiadas pela Embrapii desde 2018, 26 já foram concluídas e 53 continuam em andamento.

Em 2022, a Embrapii investiu R$ 22 milhões em 18 projetos para desenvolvimento de biofertilizantes, valor 22% maior do que o investimento de R$ 18,6 milhões feito em 16 projetos em 2019, antes da pandemia de Covid-19. Em 2020, foram R$ 9 milhões para 13 pesquisas, e, em 2021, R$ 14 milhões para 22 estudos. A Embrapii é uma organização com contrato de gestão com os ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovações, da Educação e da Saúde. A entidade, que possui 89 unidades distribuídas pelo País dedicadas ao desenvolvimento de projetos de inovação demandados por empresas, oferece recursos não reembolsáveis e suporte técnico. Em nove anos de existência, já apoiou 2 mil pesquisas em diversas áreas com R$ 2,8 bilhões. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.