04/Mai/2023
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, defendeu investimentos em políticas públicas para a diminuição da dependência brasileira de fertilizantes. Hoje, o País importa cerca de 85% do volume consumido anualmente. A dependência colocou em xeque, em meio à guerra entre Rússia Ucrânia, a capacidade de produção de alimentos. É fundamental o investimento na busca, não na autonomia, mas na segurança aos produtores para que o Brasil tenha disponibilidade dos insumos. O Brasil tem reservas minerais importantes, por exemplo, de cloreto de potássio (KCl) em Autazes, no Amazonas, talvez maior que as reservas canadenses e hoje não estão em operação por questões jurídicas e de falta de licenciamento ambiental. Fávaro ressaltou também que o Plano Nacional dos Fertilizantes está sendo “tocado” pelo vice-presidente Geraldo Alckmin e será tratado como prioridade no governo. O Plano Nacional de Fertilizantes está muito ativo e com reuniões acontecendo.
O Brasil precisa ter políticas públicas e isso está sendo tratado como prioridade para diminuir a dependência brasileira, o que é estratégico. O ministro afirmou também que é fundamental equacionar o preço do gás natural, insumo básico para produção de adubos nitrogenados, para maior disponibilidade de nitrogênio, citando o fato de que indústrias de nitrogenados no Nordeste estão fechando em virtude do preço elevado do gás natural. O Plano Nacional dos Fertilizantes, apresentado pelo governo federal no ano passado, tem como meta reduzir a dependência externa de fertilizantes do Brasil para 50% em 30 anos. O plano será gerido pelo Conselho Nacional de Fertilizantes e Nutrição de Plantas (Confert), que aguarda a indicação do governo de seus gestores para entrar em operação. O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MIDC) será responsável pela presidência do Confert e o Ministério da Agricultura pela secretaria executiva. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.