04/Mai/2023

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou que os parlamentares que podem "contar" com ele na peregrinação pela aprovação do Projeto de Lei (PL) 459/2022, que dispõe sobre novas regras para aprovação e obtenção de registros de defensivos agrícolas. Para o ministro, é fundamental aprovar este projeto. É preciso a aprovação de moléculas mais modernas. Essa restrição da legislação brasileira às moléculas, em vez de proteger o meio ambiente, está induzindo cada vez mais ao consumo de alimentos tóxicos.

A única solução é a aprovação de uma legislação que permita aprovar moléculas biodegradáveis e que não faça mal à saúde humana e ao meio ambiente. O projeto foi aprovado no fim do ano passado na Comissão de Agricultura do Senado e agora será avaliado pelo plenário da Casa. Na última semana, o regime de urgência do PL foi aprovado. Fávaro afirmou que seu posicionamento sobre o projeto é claro dentro do governo no sentido de trabalhar pela aprovação, mostrando que ambos (os produtores rurais e os ambientalistas) estão pelo lado do meio ambiente. O ministro é favorável e vai ajudar na aprovação na pauta dos defensivos e do licenciamento ambiental. É preciso modernizar a legislação.

Ainda sobre defensivos, o ministro afirmou que vai orientar que o País se posicione contrário ao banimento do inseticida carbosulfan, usado principalmente nas lavouras de algodão na Convenção de Roterdã. A proibição global do uso do defensivo tem sido discutida em convenções internacionais. Se o carbosulfan for proibido, o País ficará dependente de inseticidas piores que serão a única solução dos produtores de algodão para banir o bicudo e as pragas do algodão. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.