03/Mai/2023

A Case IH, marca da companhia global CNH Industrial, espera investir US$ 4 bilhões no mundo, entre 2022 e 2024. Do total, prevê que o porcentual destinado à tecnologia aumente 150% ante os investimentos realizados de 2019 a 2021, quando somou cerca de US$ 2,2 bilhões. A expectativa da empresa é a de que, até o fim deste ano, 100% dos lançamentos em máquinas agrícolas saiam com telemetria (coleta e o compartilhamento de dados no campo, enviados remotamente para o agricultor) embarcada de fábrica. Quanto ao Brasil, a expectativa da Case IH é registrar 50 mil máquinas conectadas até o fim de 2024. Em relação ao Brasil, Mato Grosso se tornou uma região estratégica para os negócios da Case IH.

Entre os cinco principais mercados conectados, em milhões de hectares, o Estado é hoje o principal cliente da companhia no mundo, seguido por Illinois e por Arkansas, nos Estados Unidos. Em Mato Grosso, a Case IH desenvolve, há três anos, a Fazenda Conectada, um laboratório a céu aberto que coloca máquinas de alta performance, em culturas de soja, milho e culturas de rotação, à prova da tecnologia digital. Mato Grosso é o Estado mais conectado de toda a Case IH. Embora as máquinas com conectividade sejam mais caras para o cliente, há expectativa de que elas gerem economia para as usinas. A conectividade é vista pelo segmento como uma estratégia para aumentar a rentabilidade dos produtores.

As máquinas geram retorno em eficiência e, com isso, economia e produtividade. Para os próximos anos, a Case IH prevê a manutenção dos preços de máquinas agrícolas no atual patamar e não prevê variações. Não se espera redução de preços das máquinas, mas estabilidade. Embora esteja atenta a variações nos preços de soja e milho, que vinham avançando fortemente e passaram a cair nas bolsas internacionais, a Case IH afirma que a redução dos custos de produtores do segmento com fertilizantes e defensivos aumenta a margem do setor para a renovação do maquinário. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.