24/Abr/2023
A indiana UPL, que em 2022 faturou US$ 6 bilhões com agroquímicos, fertilizantes e insumos biológicos, quer chegar a 2027 com 50% de sua receita gerada por biodefensivos, biofertilizantes e outros produtos de origem natural. A meta também vale para o Brasil, segundo Rogério Castro, CEO da empresa no País. Hoje, cerca de 7% do faturamento vem da divisão NPP (Natural Plant Protection), criada em 2019. A compra, em 2022, de participação na Bioplanta (da chinesa Dakang), companhia dedicada a biossoluções, deve ajudar, bem como a criação no ano passado, com a Bunge, da Orígeo, empresa focada em pacotes para grandes produtores do Maranhão, Piauí, Tocantins, Bahia e Pará (Mapitobapa).
A NPP é a divisão que mais cresce na UPL. A UPL deve anunciar, em até seis meses, um novo parceiro que trará de imediato mais nove biossoluções, cinco ainda neste ano. Até 2027, espera lançar anualmente de quatro a cinco soluções. No Brasil, a UPL está avaliando oportunidades de mercado. Outra via de impulso das biossoluções serão os negócios da Orígeo, que mira não só o Matopiba, como também Mato Grosso. Nas duas áreas, cerca de 850 grandes produtores estão sendo atendidos, de um total de 2 mil a 3 mil agricultores na mira. A Orígeo foi um investimento em linha com a meta de crescer em biossoluções. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.