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17/Abr/2023

SP: justiça analisa pedido da FPA contra líder do MST

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo e o Ministério Público de São Paulo (MPSP) informaram que receberam e analisam os pedidos de investigação e prisão do líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) João Pedro Stédile feitos pela Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). O ofício está "sob análise". O documento foi encaminhado à Delegacia Geral de Polícia para as devidas providências. O pedido da bancada ruralista ocorre após publicação de vídeo pelo movimento no qual Stédile afirma que em abril haverá mobilizações do MST em todos os Estados.

A FPA pede a apuração de incitação ao crime, investigação das "graves ameaças" feitas por Stédile e sua prisão temporária ou preventiva. A FPA acusa Stédile de crime de incitação aos crimes de invasão de propriedade e esbulho possessório pelas declarações feitas no vídeo. A FPA encaminhou pedido também à Procuradoria Geral da República. Entretanto, por Stédile não possuir foro privilegiado e, desta forma, não ser da competência da PRG nacional, ao analisar o documento a PGR tende a direcioná-lo para o Ministério Público do Estado de São Paulo, onde ele reside, ou à Primeira Instância da Justiça do Estado.

O vídeo em questão foi publicado na última semana no site oficial do MST, como chamamento para o movimento "Abril Vermelho", mês em que o movimento lembra o Massacre de Eldorado do Carajás, no Pará, e realiza diversas ações em defesa da reforma agrária. O MST disse que Stédile, membro da direção nacional do movimento, exerceu seu "direito de liberdade de expressão" no vídeo e que o pedido de prisão de Stédile é uma manobra da “extrema-direita-bolsonarista". Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo