13/Abr/2023

Segundo levantamento da Mosaic Fertilizantes, o poder de compra do produtor rural brasileiro para fertilizantes aumentou em março na comparação com fevereiro e alcançou o melhor nível dos últimos 21 meses, refletindo o recuo em média de 6% das cotações dos fertilizantes. A companhia calcula a relação entre fertilizantes e commodities agrícolas por meio do Índice de Poder de Compra de Fertilizantes (IPCF), que considera os preços dos adubos e das commodities em dólar. Em março, o IPCF ficou em 0,97, ante 0,98 de fevereiro e 1,56 de março de 2022, o que indica que os adubos estão mais acessíveis para os produtores rurais, pois a relação de troca é mais favorável ao produtor quanto menor for o IPCF. De acordo com a Mosaic, a queda dos preços dos fertilizantes foi pressionada pelo cloreto de potássio, seguido pela ureia, fosfato monoamônico e superfosfato simples, seguindo a tendência dos meses anteriores.

A companhia destaca que as commodities recuaram 3% em março ante fevereiro, em meio à safra brasileira recorde de grãos, puxada pela redução da soja, milho, algodão e cana-de-açúcar. A Mosaic apontou que em março o mercado permaneceu sob a expectativa de compra de cloreto de potássio pela Índia, o que ocorreu no início de abril. Atualmente, o mercado volta-se à colheita recorde da safra brasileira de grãos, próxima de 80%, com bons índices de produtividade. Além disso, o mercado segue atento aos anúncios do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) sobre a próxima safra norte-americana, que pode vir a ser menor que a anterior. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.