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11/Abr/2023

Porto de Paranaguá e o empreendimento Cais Leste

O empreendimento Cais Leste, também conhecido como Moegão, é um dos principais destaques no Porto de Paranaguá nestes primeiros 100 dias da nova gestão do governo do Estado. Será construído um sistema exclusivo de descarga ferroviária de grãos e farelos, conectado aos terminais integrantes do Corredor Leste de Exportação do terminal marítimo paranaense. O investimento total é de cerca de R$ 592 milhões. Com contrato assinado em janeiro deste ano, o empreendimento avança na fase de desenvolvimento do projeto executivo. Formado por quatro grandes empresas de engenharia, o Consórcio Tucumann (TMSA, Zortea, Engeluz), ganhador da licitação, deve finalizar essa etapa prévia ainda neste primeiro semestre. Concluído e aprovado o projeto, a previsão é que a obra seja executada em 16 meses.

O projeto ainda prevê a reestruturação dos acessos dos Terminais da Região Leste do Porto de Paranaguá, otimizando a capacidade de recepção de cargas em ambos os modais, rodoviário e ferroviário. O novo complexo será formado por moegas ferroviárias, sistema de transporte vertical (elevadores de canecas), sistema de transporte horizontal (correias transportadoras), sistema de transferência de produto (torres de transferência), sistema de alimentação dos terminais (torres de alimentação), balanças (ferroviárias e integradoras), utilidades, prédio administrativo e prédio de manutenção. A área onde a estrutura será instalada terá quase 600 mil metros quadrados, com capacidade para descarregar, simultaneamente, até 180 vagões, em três linhas independentes.

Isso representa um ganho de 63% na capacidade atual de descarga ferroviária, passando de 550 para 900 vagões por dia. Com o Moegão, a expectativa é que mais 24 milhões de toneladas de grãos e farelos saiam anualmente por Paranaguá. Após a conclusão da estrutura, a expectativa é conseguir equalizar a participação dos modais, chegando a 50% do transporte por meio rodoviário e 50% por meio ferroviário. A obra também vai gerar uma economia de 30% nos custos de transporte, diminuir os impactos ambientais com 73% a menos de CO² emitido. Carregados com os granéis sólidos para exportação, os trens chegarão com a capacidade inteira para descarregamento, sem que haja necessidade de desmembramento. Fonte: Suinocultura Industrial. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.