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01/Mar/2023

Fertilizantes: meta é reduzir dependência externa

De acordo com a Câmara Técnica de Insumos Agropecuários (CTIA), o Plano Nacional de Fertilizantes está focado na redução da dependência externa por insumos agrícolas. As principais frentes de ataque do problema envolvem ciência e tecnologia, síntese industrial, aspectos tributários e atração de investimentos. A produção de fertilizantes no Brasil custa caro ou é inviável, pois as jazidas são profundas e, sobretudo na região da Floresta Amazônica.

Produzir o fertilizante do Brasil sai mais caro do que importar, em função da localização e da logística. Mas, há um consenso de que é preciso, em alguma medida, produzir para ficar menos dependente do produto importado. Dentre as propostas, se destaca o aumento da oferta de produtos e processos tecnológicos, com sustentabilidade, a capacitação de profissionais na área de fertilizantes, com apoio do CNPq, a promoção a eficiência no uso do produto, assim como aumentar, em 100%, a fixação biológica do nitrogênio no solo, com práticas agronômicas.

Hoje a dependência do Brasil por insumos, como fertilizantes, defensivos e máquinas é grande, e difícil de ser resolvida. Por isso, fala-se de 30%, em 2050. É preciso tempo e muito investimento para isso e, ainda assim, o País não conseguirá ser autossuficiente. No algodão (considerando a região oeste da Bahia), os fertilizantes representam cerca de 15% dos custos de produção. Este percentual já chegou a 20%, na safra 2012/2013. Fonte: Agrolink. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.