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28/Fev/2023

Logística: fretes para agronegócio crescem em 2022

A logtech Freto, plataforma digital que conecta caminhoneiros a cargas do mercado rodoviário, registrou crescimento de 35% no valor das contratações de cargas do agronegócio em 2022, em comparação com 2021. O aumento se deu por conta do maior número de clientes e pela elevação dos preços dos fretes. Um dos destaques do período foi o milho, que liderou os carregamentos na plataforma. A extensão da safra até outubro possibilitou um salto da commodity entre as cargas movimentadas, representando 57,99% do valor das contratações. Completaram o ranking a soja em grãos, com 25,23% e farelo de soja, com 12,53%. O ticket médio aumentou em 28% de 2021 para 2022.

A movimentação de cargas na plataforma passou de 23,34 milhões de toneladas em 2021 para 25,39 milhões de toneladas em 2022, aumento de mais de 8%. Em 2021, a soja em grãos liderou os carregamentos, com 41,28% do total (575.988 toneladas), seguida pelo farelo de soja com 26,55% (370.458 toneladas) e milho em grãos com 19,34% (269.892 toneladas). Somente em dezembro/2022, a plataforma registrou aumento de 5,82% de cargas transportadas em comparação com o mesmo mês de 2021. Os principais produtos transportados no mês foram milho em grãos (597.920 toneladas, o equivalente a 44,43% do total), soja em grãos (434.475 toneladas, 32,29%) e farelo de soja (261.782 toneladas, 19,45%).

De acordo com dados do levantamento do Índice de Frete Repom (IFR), que representa o preço médio do frete e sua composição, levantado com base nas 8 milhões de transações anuais de frete e vale-pedágio administradas pela Repom, o primeiro mês de 2023 fechou com o preço médio do frete por quilômetro rodado a R$ 7,07, um recuo de 4,85% se comparado com dezembro de 2022. A redução é reflexo da junção dos dois reajustes na tabela do piso mínimo do frete rodoviário, anunciados pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) logo no início do ano. O primeiro, divulgado no dia 4 de janeiro, com redução de até 3% nos valores; e o segundo, válido a partir do dia 20, com aumentos de 8,35% a 13,19%, de acordo com a categoria.

Quando comparado a janeiro de 2022, o preço médio do frete por quilômetro rodado aumentou 28%. Apesar do cenário de recuo e aumento ocorridos no mesmo mês para a tabela do piso mínimo do frete rodoviário, o resultado final no fechamento de janeiro foi de baixa, combinado também com a queda do preço médio do Diesel S-10 segundo o IPTL, Índice de Preços Ticket Log. Como os valores na tabela de frete consideram reajustes no preço do diesel, para mais ou para menos, a última redução de 8,8% no litro do diesel no repasse às refinarias pela Petrobras, válida desde 8 de fevereiro, deve refletir em mais reduções nos próximos meses.

Na análise dos itens que compõem o preço médio do frete, entre eles o combustível, o IFR também apurou que, no primeiro mês de 2023, o percentual de gastos com o abastecimento fechou com fatia de 38,65% na composição, ante 40,45% do acumulado de 2022. Esse recuo tende a ser um reflexo direto da redução no preço do litro do diesel ocorrida nos últimos meses. A Repom é especializada em soluções tecnológicas de gestão e pagamento de despesas para o mercado de transporte rodoviário de carga e há 30 anos é líder no segmento de pagamento de frete e vale-pedágio, com mais de 1 milhão de caminhoneiros atendidos por suas soluções em todo o Brasil. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.