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09/Fev/2023

Case IH espera aumentar as vendas na Show Rural

A Case IH, marca do grupo CNH Industrial, prevê vender 20% a 30% mais máquinas e equipamentos agrícolas no Show Rural Coopavel, feira agrícola realizada pela cooperativa Coopavel e que se estende até esta sexta-feira (10/02). Há dois fatores principais: a empresa vem de uma base baixa de vendas na feira de 2022 e o produtor está muito otimista com a boa safra de grãos. Em 2022, o clima era diferente, pois era a primeira feira na retomada após a pandemia e o produtor estava impactado com a seca e os prejuízos na safra de grãos. Neste ano, foi diferente, as condições climáticas estão favoráveis, a produção e produtividade de soja estão muito boas e a expectativa para o milho 2ª safra de 2023 é de boa área plantada e rendimento superior.

Os tratores de baixa, de 80 a 100 cavalos, e de média potência, 100 a 130 cavalos, voltados às lavouras de grãos e com conectividade vinda de fábrica são os carros-chefes de comercialização da Case IH na feira. A maior parte das vendas é destinada à safra 2023/2024, semeada a partir de outubro na região. Do lado da oferta, a regularização da cadeia de matéria-prima da indústria de máquinas também contribui positivamente para as expectativas do setor. A perspectiva é também de uma normalização dos custos de produção, com oferta e demanda ajustada de insumos e frete mais estabilizado. Diferentemente do ano passado, na edição atual há disponibilidade de máquinas a pronta entrega.

Em 2022, algumas entregas levaram até seis meses. Para o ano, vemos uma perspectiva muito positiva de vendas de máquinas. As condições de financiamento estão positivas e o humor do produtor, em geral, está melhor. No ano, a Case IH estima acompanhar o desempenho do mercado, projetado de estabilidade a alta de 2,5%. Neste ano, o foco maior é em agricultura digital, de precisão e serviços de conectividade. O aumento da produtividade do agricultor está na renovação, mas também em serviços ligados às máquinas com maior tecnologia. A empresa aposta na agricultura digital também como base para o crescimento do ano.

O atual patamar de juros, acima de dois dígitos, não tem limitado o apetite do produtor por novos investimentos em máquinas e equipamentos. O custo de produção e os preços remuneradores têm maior peso na decisão de investimento. O ano passado foi marcado por taxas de juros acima de 10%. O Plano Safra não está durando como durava antes, mas o produtor está buscando alternativas, até porque a renovação de frota reflete em maior produtividade. Parte dos produtores que não conseguem acessar o Moderfrota, do Plano Safra, opta por linhas de financiamento do banco de fábrica, o Banco CNH, com linhas com juros abaixo de dois dígitos. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.