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17/Jan/2023

Fertilizantes: preço em baixa impulsionará negócios

Segundo o Itaú BBA, a melhora nas relações de troca entre fertilizantes e commodities, retornando aos níveis próximos dos últimos cinco anos, pode intensificar as negociações dos adubos. Em 2022, o total importado pelo Brasil foi 8% menor frente a 2021. Após a queda constante dos preços nos últimos meses, as quais atingiram as mínimas anuais, as relações de troca voltaram para patamares próximos às médias dos últimos 5 anos, o que pode intensificar as negociações. A cotação da ureia nos portos brasileiros encerrou em queda na primeira semana do ano, a US$ 462,00 por tonelada, em meio à menor demanda doméstica.

Mesmo com a proximidade do período de aplicação desses produtos para a produção de milho 2ª safra de 2023, a procura pelo macronutriente se apresenta comprometida. Assim como na ureia, os preços do potássio também cederam em virtude da menor procura internacional pelo macronutriente, o que pode retomar com as compras para a safra de primavera do Hemisfério Norte. No Brasil, o indicador de preços do cloreto de potássio (KCl) fechou a primeira semana de janeiro em US$ 505,00 por tonelada.

As cotações podem ganhar força nas próximas semanas caso haja a sobreposição da demanda doméstica com a volta do movimento de compras por parte de Estados Unidos, Europa e China. O fosfato monoamônico (MAP) subiu no mercado interno, enquanto recuou no mercado internacional, encerrando em US$ 660,00 por tonelada CFR porto em 6 de janeiro. A melhora das relações de troca no Brasil e a procura maior pelo produto podem ser fatores que, junto às antecipações das compras para 2023, sustentaram os preços. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.