09/Jan/2023

O Brasil ultrapassou a marca de 23 gigawatts (GW) de capacidade instalada provenientes da fonte solar fotovoltaica, somando usinas de grande porte e sistemas de geração própria de energia elétrica em telhados, fachadas e pequenos terrenos, segundo mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Essa potência equivale a 11,2% da matriz elétrica do País. Em 2022, a fonte solar cresceu 62,6%, passando de 14,2 GW para 23 GW. A forte expansão ocorre num momento de transição de regras para um novo modelo de tarifação de sistemas de geração distribuída. Empreendedores que solicitaram conexão junto às distribuidoras até 6 de janeiro de 2023 garantem a manutenção das regras atuais, mais vantajosas economicamente. A partir de agora, os projetos passarão a ser cobrados por uma tarifa de distribuição.

O crescimento acelerado da energia solar é tendência mundial, impulsionado principalmente pelos altos preços da energia elétrica, pela redução dos custos da energia solar e pelo aumento do acesso a financiamentos competitivos para compra de novos sistemas. Embora o Brasil possua um dos melhores recursos solares do planeta, ainda faltam boas políticas públicas. Ainda assim, desde 2012 a fonte solar atraiu R$ 116,6 bilhões em novos investimentos no Brasil. Desse total, R$ 85,3 bilhões foram aplicados no segmento de geração própria de energia, que já soma praticamente 16 GW de potência instalada. Os demais R$ 31,3 bilhões foram destinados a usinas solares de grande porte, que hoje totalizam de 7,1 GW de capacidade. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.