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12/Dez/2022

Rações: produção brasileira deve crescer este ano

Segundo o Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações), a fabricação de ração na pecuária deve atingir 81,8 milhões de toneladas em 2022, aumento de 1,3% em relação ao total de 80,8 milhões de toneladas produzido no ano passado. O segmento de aves tende a representar o maior volume de ração produzido, com 42,6 milhões de toneladas produzidas previstas para o ano. O setor de alimentos para cães e gatos deve apresentar o maior avanço percentual, com volumes 6,5% maiores no ano, estimados em 3,70 milhões de toneladas. O setor de suínos deve ter crescimento anual de 4% (para 20,5 milhões de toneladas), já o segmento de gado de corte tende a aumentar 3% (para 5,9 milhões de toneladas).

Do outro lado da equação, as rações voltadas às poedeiras e ao segmento de leite seguem com desempenho negativo quando comparadas ao ano anterior. No ano, ambos podem cair 4% e 3%, respectivamente, para 6,9 milhões de toneladas e 6,2 milhões de toneladas. O ambiente inflacionário comprometeu os resultados dos produtores brasileiros de carnes, ovos e leite em 2022, sejam eles verticalizados ou independentes. Ainda assim, é louvável o desempenho do setor diante da escassez de insumos e da inflação cambial, as quais continuam turbinando os custos de produção e os preços de produtos e serviços. Para 2023, o Sindirações prevê instabilidades geopolíticas e fragilidades socioeconômicas.

Os indicadores continuam apontando para a alta no custo do capital, valorização do dólar e incremento nas transações comerciais, combinação circunstancial, que no curto prazo, deve manter o cenário tão conturbado quanto o verificado até agora. No que se refere ao Brasil, há dúvidas também quanto à política econômica a ser praticada pelo governo eleito. Apesar da aflitiva instabilidade geopolítica e fragilidade socioeconômica contemporânea, conforta saber que o bom desempenho de um Brasil protagonista global na produção e exportação de gêneros agropecuários, continuará garantido, em boa parte pela inovação e pelo robusto potencial energético renovável, necessário ao combate dos indesejáveis efeitos das alterações climáticas. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.