05/Dez/2022

Segundo a MB Agro, após os riscos de desabastecimento de fertilizantes ao longo de 2022, o agronegócio brasileiro deve enfrentar um cenário mais tranquilo no próximo ano quanto à disponibilidade dos insumos. Se for mantido o quadro atual entre Rússia e Ucrânia, não haverá escassez. O Brasil importou muito fertilizante, até mais do que precisava. Se Rússia e Belarus continuarem exportando fertilizantes, o problema do abastecimento mundial está resolvido.

Contudo, não se pode descartar um cenário de acirramento do conflito no Leste Europeu, apesar de não ser o cenário mais provável. Há um risco imponderável de ter escalada na guerra e um novo embargo a produtos ucranianos e russos, incluindo grãos e fertilizantes, ou bloqueio naval. Isso não está descartado. Dentro do quadro normalizado de abastecimento de fertilizantes, os preços dos adubos já estão caindo significativamente.

Em comparação com os preços praticados no ano passado ou quando iniciou a guerra, as cotações recuaram significativamente, à exceção dos nitrogenados em virtude da questão do gás natural. O setor produtivo pode se beneficiar desse recuo dos preços dos insumos para aquisição dos adubos para 2ª safra de milho de 2023. Isso está ajudando também as culturas voltadas ao mercado interno, como a 2ª safra de feijão. É um alívio bom do ponto de vista de custos, o que pode levar a rentabilidades maiores na safra que será plantada em 2023. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.