02/Dez/2022

A Rumo criticou o elevado número de pedidos de autorizações de ferrovias, resultante do novo marco do setor. Investimento em ferrovia é muito caro e o capex não é para “amador”. Existem entraves de licenças ambientais, desapropriações, é bastante diferente de qualquer outro tipo de empreendimento, sai muito caro construir ferrovias. Segundo a Rumo, são mais de 80 interessados em novas linhas, o que é considerado como um exagero nos trechos e pouca análise dos interessados. Num primeiro momento, isso pode levar até a um certo descrédito na nova lei. Hoje, existem grupos que devem propor algumas mudanças na regulação atual. O setor precisa de mais substância para que a lei não se perca.

As ferrovias podem ser divididas em três grupos: estruturantes, alimentadoras e dedicadas. As estruturantes, mais longas, são extremamente caras e podem chegar a custar mais de R$ 20 milhões por quilômetro. A Rumo vai sugerir ao governo dividir as autorizações em 3 grupos. Por mais eficiente que seja, o setor privado não conseguirá construir uma ferrovia estruturante (sob o modelo de autorização), seja pelo custo do capital ou pela situação do País. Um paper vai ser encaminhado nos próximos dias aos órgãos do governo com sugestões desses pontos para tentar melhorar esse projeto, que é tão importante. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.