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10/Nov/2022

Defensivos: projeção de queda dos preços em 2023

O Rabobank estima que as cotações das principais moléculas de defensivos tendem a cair em 2023, pressionadas pela retomada na produção dos principais países. Neste ano, a produção dos principais players foi afetada por fatores globais. A China, principal fornecedor para o Brasil, a crise energética e a política de Covid zero, enfrentou alguns problemas de produção em virtude dos lockdowns e da restrição energética. Outras regiões produtoras de defensivos também tiveram alguns problemas, como, por exemplo, os Estados Unidos que também teve a sua produção prejudicada ao longo deste ano. Nesses últimos meses, a produção na Europa também foi impactada devido ao aumento dos custos da energia, com a elevação da cotação do gás natural.

Esses problemas, contudo, não afetaram a importação brasileira destes insumos. Quando se observa os níveis de importação desses defensivos reportados até o fim de outubro deste ano, não há redução nos volumes. Usando o caso do glifosato como exemplo, até o final de outubro já haviam chegado aos portos brasileiros cerca de 133 mil toneladas de glifosato contra a 97 mil toneladas de glifosato na média de 5 anos durante todos os 12 meses do ano. Neste ano, o custo foi bastante superior ao reportado em anos anteriores, considerando o custo dos agroquímicos que chegaram nos portos brasileiros. No caso do glifosato, a cotação média do volume importado até outubro foi de US$ 10.300,00 por tonelada ante a média dos últimos cinco anos de US$ 3.800,00 por tonelada. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.