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26/Out/2022

Combustíveis: defasagem está aumentando no País

Apesar da queda do preço do petróleo no mercado internacional, provocada pelo temor de uma demanda mais fraca da China e possíveis recessões em alguns países, inclusive na Alemanha, a defasagem dos preços da gasolina e do diesel no mercado interno subiu no fechamento do dia 24 de outubro, em relação ao dia anterior, impactada pela valorização do dólar frente ao Real. Segundo levantamento do Centro Brasileiro de Infraestrutura (Cbie), a defasagem da gasolina subiu de 8,84% para 12,27% e do diesel de 10,26% para 14,13%, na comparação com os preços praticados no Golfo do México.

A Petrobras, agente dominante no refino do Brasil, mantém os preços dos dois combustíveis congelados há 53 e 35 dias, respectivamente. A expectativa é de que nenhum aumento seja feito até o fim do segundo turno das eleições presidenciais, no dia 30 de outubro. Para atingir a paridade com o mercado internacional seriam necessários reajustes de R$ 0,46 por litro de gasolina e de R$ 0,80 por litro no caso do diesel. Já o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) está sendo vendido no Brasil 40,27% acima do mercado externo.

Os contratos futuros do petróleo e seus derivados foram impactados pela divulgação de indicadores financeiros da S&P Global e pelo desempenho do dólar. Na Zona do Euro, o Purchase Manager Index (PMI), referência internacional para medição das condições mercadológicas do setor de manufatura e do de serviços, retornou a níveis observados pela última vez em novembro de 2020. Essa é a quinta queda consecutiva do indicador na região, e veio após o banco central alemão, Bundesbank, declarar, durante o fim de semana, que a economia alemã está à beira de uma recessão. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.