17/Out/2022
Segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a defasagem do diesel no mercado interno disparou a 16% em relação ao mercado internacional. O aumento do combustível deveria ser de R$ 0,97 por litro. O aumento da defasagem está sendo verificado em praticamente todos os portos brasileiros dedicados aos combustíveis, com exceção da Bahia, onde funciona a refinaria privatizada pela Petrobras no final do ano passado, a Refinaria de Mataripe. No Porto de Aratu (BA), a defasagem é de 11%. A demanda pelo diesel vem sendo pressionada pelo início do tempo frio no Hemisfério Norte e deve se agravar no final do ano.
Já o preço da gasolina está com defasagem de 12%, com possível aumento de R$ 0,43 por litro para atingir a paridade com o mercado internacional. A maior diferença está sendo registrada no Porto de Araucária (PR), cujos preços estão 16% abaixo do praticado fora do País. Ao contrário da Acelen, controladora da Refinaria de Mataripe, que reajusta seus preços semanalmente para garantir a paridade com a importação, a Petrobras não reajusta o diesel há 24 dias e a gasolina há 42 dias. Existe pressão por parte do governo para que nenhum aumento seja concedido até o fim do segundo turno das eleições presidenciais (30 de outubro). Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.