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05/Out/2022

STARA cortará investimentos caso Lula seja eleito

A fabricante de máquinas e implementos agrícolas Stara, com sede no Rio Grande do Sul, ameaçou aos fornecedores cortar orçamento em ao menos 30%, em 2023, caso resultado do primeiro turno das eleições seja mantido e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seja eleito. O comunicado foi encaminhado na segunda-feira (03/10) e assinado pelo diretor administrativo e financeiro da companhia, Fábio Augusto Bocasanta, conta com a marca d'água da empresa. "Diante da atual instabilidade política e possível alteração de diretrizes econômicas no Brasil após os resultados prévios do pleito eleitoral deflagrado em 2 de outubro e, em se mantendo este mesmo resultado no 2º turno, a empresa deverá reduzir sua base orçamentária para o próximo ano em pelo menos 30%, consequentemente o que afetará o nosso poder de compra e produção, desencadeando uma queda significativa em nossos números", informa a carta aos fornecedores.

Procurada, a empresa informou que se manifestaria após reunião da área jurídica e da diretoria que ocorreu nesta terça-feira (04/10). O proprietário da Stara Gilson Lari Trennepohl afirmou que é presidente do Conselho de Administração da empresa e que não possui acesso a informações administrativas. Ele não confirmou e nem negou o envio do documento. O empresário está entre os dez maiores doadores entre pessoas físicas à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL). Conforme registro no Tribunal Superior Eleitoral, ele doou R$ R$ 350 mil à campanha do atual chefe do Executivo. Filiado do União Brasil, Trennepohl também é vice-prefeito Não-Me-Toque (RS), sede da Stara, e diretor de um grupo de comunicação local. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.