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30/Ago/2022

Ferrovias: SC depende da Ferroeste para crescer

Segundo a Aurora Alimentos, o fator vital para o crescimento, ou até a sobrevivência, do grande parque agroindustrial existente em Santa Catarina, é a ferrovia. A construção do ramal ferroviário “Chapecó-Cascavel”, da estatal Ferroeste, é considerada como “o primeiro tempo do jogo”. Isso, porque a concretização da obra ainda depende da superação de diferentes etapas burocráticas, como a obtenção da Licença Prévia Ambiental e a realização do leilão para a cessão onerosa de cinco contratos celebrados com o Ministério da Infraestrutura.

O leilão é esperado que seja realizado ainda no segundo semestre de 2022. O novo traçado, com 1.567 quilômetros, vai ligar os municípios de Maracaju (MS) e Paranaguá (PR), além de criar um ramal entre Foz do Iguaçu (PR) e Cascavel e entre Chapecó (SC) e Cascavel (PR). O Rio Grande do Sul também se junta a esse esforço, pretendendo estender um ramal de Chapecó (SC) a Passo Fundo (RS). Os estudos de viabilidade econômica e ambiental do trecho entre Cascavel e Chapecó foi custeado por oito entidades de Santa Catarina. Quando a ferrovia estiver concluída, este será o segundo maior corredor de grãos e contêineres do País.

Hoje, Santa Catarina busca cerca de 5 milhões de toneladas de milho na Região Centro-Oeste para atender a produção de proteína avícola e suinícola. Com esses trechos privatizados, haverá viabilidade econômica e despertará o interesse de investidores. O Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental prevê o investimento de R$ 35,8 bilhões para a construção e compra de material rodante para os 1.567 quilômetros de trilhos que vão ligar Paraná, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina. Fonte: AviSite. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.