17/Ago/2022

A AgroGalaxy, empresa que atua no varejo de insumos agrícolas, produção e beneficiamento de sementes e na originação e comercialização de grãos, afirmou que trabalha com perspectiva de estabilidade dos preços dos insumos aplicados para o produtor rural no segundo semestre. Houve uma pequena redução nos preços dos fertilizantes, e agora estão estáveis. No caso dos químicos e especialidades, não há nenhuma tendência de volta da alta dos preços. Os níveis de preços atuais dos insumos são saudáveis para a companhia. A carteira de pedidos a serem faturados no segundo semestre já supera os R$ 4 bilhões, o dobro da carteira de pedidos contabilizada um ano atrás. A expectativa é positiva para o terceiro e quarto trimestres.

Nos últimos doze meses, houve um aumento das vendas de insumos agrícolas com pagamento à vista, decorrente da rentabilidade acima da média obtida por produtores rurais, especialmente na Região Centro-Oeste. Na safra 2021/2022, a rentabilidade foi fora da curva em áreas que não tiveram problemas, mas com uma potencial queda de rentabilidade em 2022/2023 o cenário pode mudar um pouco, com menos vendas à vista. O prazo médio de recebimento nos últimos doze meses encerrados em junho deste ano foi de 82 dias, 45 a menos do que no ano finalizado em junho de 2021. Com isso, houve redução de 52 dias de capital de giro, de 105 em junho do ano passado para 53 em junho de 2022. O prazo médio de estocagem também diminuiu em 20 dias, de 107 para 87, na mesma base de comparação.

Sobre o novo modelo operacional que a companhia vem implementando neste ano e que deve continuar no próximo, afim de integrar as empresas adquiridas desde sua fundação, os ganhos operacionais serão notados nos próximos três a quatro anos. Haverá ganhos de várias grandezas: liberando tempo dos CTVs (consultores técnicos de vendas) para estarem mais perto dos clientes, simplificará os processos e a atuação será mais rápida. Hoje, há complexidade de ter empresas que ainda não operam de forma conjunta. A AgroGalaxy deve continuar abrindo novas lojas no Brasil nos próximos anos. A ação demanda contratar equipes, obter as licenças necessárias e providenciar a estrutura física (do zero ou alugada, atendendo às necessidades da empresa), mas a capilaridade da companhia permite à diretoria ser agressiva na expansão orgânica. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.