10/Ago/2022
A Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) aumentou para 17% a diferença entre o preço médio do diesel comercializado no Brasil em relação ao preço internacional, o que poderia se traduzir em uma queda de R$ 0,76 por litro do combustível no Brasil. O último reajuste nas refinarias da Petrobras foi há cinco dias, quando houve uma queda de R$ 0,20 por litro do diesel, ou menos 3,5% para as distribuidoras. Desde então, o real tem se valorizado frente ao dólar e o preço do petróleo se mantido abaixo dos US$ 100,00 por barril.
O impacto do último reajuste do diesel da estatal nas bombas dos postos de abastecimento ainda não foi divulgado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que sofreu uma tentativa de ataque cibernético no dia 4 de agosto e por questão de segurança retirou todos os sistemas do ar. Nos portos que servem de referência para a Petrobras a diferença de preços chega a 21% (Porto de Itacoatiara), enquanto que na Bahia (Porto de Aratu), onde funciona a única refinaria privada do País, a diferença é de 7%.
Ao contrário da Petrobras, a Refinaria de Mataripe (ex-Rlam) faz reajustes semanais tanto para a gasolina como para o diesel. Quanto à gasolina, há 12 dias sem reajuste pela Petrobras, os preços no mercado brasileiro estão em média 10% acima do praticado no Golfo do México, que serve de referência para os importadores. Na Bahia, essa diferença é de 6%, enquanto no Porto de Suape, de 13%. De acordo com a entidade, seria possível uma redução de R$ 0,32 por litro de gasolina. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.