09/Ago/2022
Segundo levantamento da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), com o petróleo em queda e o dólar mais fraco, o preço do diesel no mercado brasileiro está 14% acima do praticado no mercado internacional. Para atingir a paridade seria possível uma redução de R$ 0,64 por litro. O último reajuste no preço do diesel pela Petrobras (queda de 3,5%) começou a vigorar no dia 5 de agosto. A queda surpreendeu, já que uma semana antes diretores da estatal disseram que ainda era cedo para alterar o preço, com o mercado global de combustíveis ainda apresentando grande volatilidade.
A empresa tem como política mudar os preços apenas quando houver uma mudança estrutural, e não apenas conjuntural. O mercado de petróleo tem mostrado grande volatilidade, com altas e quedas seguidas, mas mantendo o preço da commodity abaixo dos US$ 100,00 por barril nos últimos dias. A gasolina teve duas reduções consecutivas pela Petrobras no final de julho, totalizando um desconto de R$ 0,35 por litro nas refinarias da estatal. Nesta segunda-feira (08/08), o preço no mercado interno está 8% acima do praticado no Golfo do México, usado como referência pelos importadores, uma diferença de R$ 0,28 por litro.
O governo tem pressionado a empresa para que reduza o preço dos combustíveis. A Acelen, controladora da refinaria de Mataripe, privatizada no final do ano passado e responsável por 14% do fornecimento de derivados no País, tem feito reajustes semanais da gasolina e do diesel, e, desta maneira, tem acompanhado a paridade internacional mais de perto do que a Petrobras. O preço da refinaria está apenas 5% acima da paridade internacional, tanto para o diesel como para a gasolina. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.