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03/Ago/2022

Fertilizantes: importação brasileira cresce em julho

Segundo dados divulgados na segunda-feira (1º/08) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia, o Brasil importou em julho 4,326 milhões de toneladas de adubos e fertilizantes químicos, com desembolso de US$ 3,327 bilhões. Na comparação com igual mês do ano passado, quando as compras foram de 3,857 milhões de toneladas, o volume foi 17,5% maior. Já o valor desembolsado com as compras dos insumos foi 170,1% superior em relação ao US$ 1,290 bilhão gasto em julho do ano passado. O preço médio pago pelo adubo em julho foi de US$ 769,00 por tonelada, 129,8% superior aos US$ 334,60 por tonelada desembolsados em julho de 202, números que refletem a valorização das cotações internacionais dos principais ativos.

Os números de julho confirmam a visão do mercado, de que o fluxo de adubos ao País está dentro do normal, mesmo em meio à guerra Rússia-Ucrânia. Os fertilizantes seguem chegando em grandes volumes ao Brasil. O preço médio pago pelos adubos em julho foi 130% superior, refletindo a forte valorização das cotações internacionais, que não estão cedendo, avalia o diretor da Cogo Inteligência em Agronegócio, Carlos Cogo. A maior parcela do volume embarcado no mês deve ser aplicada na safra de verão 2022/2023, plantada a partir de setembro no País, e outra parte nas culturas perenes. O volume de cargas russas, contudo, aguardado pelo mercado a fim de avaliar como está o fluxo, tende a ser conhecido somente nos próximos dias, quando os dados serão consolidados no Comextat (serviço de estatísticas de comércio exterior do Brasil) e as origens dos embarques detalhadas.

De janeiro a julho, o total de adubos importados atingiu 23,681 milhões de toneladas, com desembolso de US$ 16,166 bilhões, somando os dados divulgados na segunda-feira (1º/08) com os números consolidados do Comextat até junho. É um montante 15,5% superior ao importado em igual período do ano passado, de 20,506 milhões de toneladas. "(Esse crescimento) confirma a antecipação das compras e das entregas, evitando o risco de escassez, em virtude da guerra", acrescenta Cogo. Já o valor gasto é 174,8% maior que no período de janeiro a julho do ano passado, de US$ 5,882 bilhões. Fonte: Broadcast Agro.