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04/Jul/2022

Fertilizantes: volume importado aumenta em junho

Segundo dados divulgados na sexta-feira (1º/07), pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia, o Brasil importou em junho 4,147 milhões de toneladas de adubos e fertilizantes químicos, com desembolso de US$ 3,288 bilhões. Na comparação com igual mês do ano passado, quando as compras foram de 3,530 milhões de toneladas, o volume foi 17,5% maior. O valor desembolsado com as compras dos insumos foi 187,5% superior em relação ao US$ 1,144 bilhão gasto em junho do ano passado. O preço médio pago pelo adubo em junho foi de US$ 792,80 por tonelada, 144,7% superior aos US$ 324,00 por tonelada desembolsados em junho de 2021, números que refletem a valorização das cotações internacionais dos principais ativos. Os dados consideram 21 dias úteis do mês passado. Os números de junho corroboram a visão do mercado, de que o fluxo de adubos ao País está dentro do normal, mesmo em meio à guerra Rússia-Ucrânia.

O crescimento expressivo no volume importado é atribuído por analistas de mercado à antecipação das compras e das entregas, com produtores receosos quanto à escassez dos produtos no segundo semestre deste ano, em virtude da guerra. A maior parcela do volume embarcado no mês deve ser aplicada na safra de verão (1ª safra 2022/2023), plantada a partir de setembro no País, e outra parte nas culturas perenes. O volume de cargas russas, contudo, tão aguardado pelo mercado a fim de avaliar se há comprometimento no fluxo, tende a ser conhecido somente nos próximos dias, quando os dados serão consolidados no Comextat (serviço de estatísticas de comércio exterior do Brasil) e as origens dos embarques detalhadas. No primeiro semestre do ano, o total de adubos importados atingiu 19,370 milhões de toneladas, com desembolso de US$ 12,855 bilhões. É um montante 16,4% superior ao importado em igual período do ano passado, de 16,647 milhões de toneladas. O valor gasto é 180,2% maior que no período de janeiro a junho do ano passado, de US$ 4,588 bilhões. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.