06/Jun/2022

A Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e Lubrificantes (Fecombustíveis) não vê no momento motivo para alarde em relação ao abastecimento de diesel no País. Até o momento, há apenas relatos pontuais sobre a falta do produto, mas nada que preocupe no curto prazo. Os problemas envolvem postos de bandeira branca, que não tem contrato com as grandes distribuidoras. O mais grave é a falta de capital de giro nos postos de revenda.

Com a alta dos preços, os consumidores estão reduzindo o consumo e a margem de ganho tem se estreitado cada vez mais. Dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) mostram que os revendedores estão com as margens apertadas. Com os preços defasados em relação ao mercado internacional, a tendência é de que o preço do diesel e da gasolina subam ainda mais nas próximas semanas se a Petrobras seguir com a política de paridade de importação (PPI).

A diferença de preços em relação ao produto importado cresce diariamente e atingiu 18% na gasolina e 13% no diesel no dia 2 de julho. Para equiparar os preços, a Petrobras teria que aumentar esses combustíveis em R$ 0,85 por litro e R$ 0,76 por litro, respectivamente. Segundo a entidade, as informações oficiais até o momento são de normalidade no abastecimento de diesel e não há nenhuma indicação por parte do governo do que está sendo planejado sobre uma eventual falta do produto. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.