03/Jun/2022
A defasagem média do diesel e da gasolina comercializados no mercado interno deram um salto na quarta-feira (1º/06), para 10% e 14%, respectivamente, aumentando a pressão para que a Petrobras reajuste o preço dos combustíveis nas suas refinarias, em um momento crítico para o presidente demissionário, José Mauro Coelho. O último aumento da gasolina foi no dia 11 de março e do diesel no dia 10 de maio. Os derivados de petróleo seguem a pressão de alta da commodity a ao aumento da demanda, principalmente do diesel.
Segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), de pequenas e médias empresas, em alguns portos brasileiros a defasagem da gasolina chega a 16% e a do diesel, a 11%. Para alinhar os preços a Petrobras teria que aumentar a gasolina em R$ 0,62 por litro e o diesel em R$ 0,55 por litro. Uma nova alta dos combustíveis, porém, ainda é dúvida na empresa. Mesmo demitido e sofrendo pressão para renunciar do cargo, Coelho vem trabalhando normalmente e ainda deve permanecer na cadeira por quase dois meses. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.