ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

02/Mai/2022

BANCO JOHN DEERE: “crédito verde” é alternativa

A aprovação de recursos pela Caixa Econômica Federal de uma linha de financiamento de máquinas agrícolas com taxa de juros de 9,5% ao ano precisa ocorrer de forma mais rápida, segundo o diretor de assuntos corporativos para América Latina da John Deere, Alfredo Miguel Neto. "É uma boa taxa, mas a Caixa precisa da esteira (sistema) do Banco do Brasil, para que a liberação ocorra de forma mais rápida", disse o executivo. Miguel Neto defendeu que o próximo Plano Safra, 2022/2023, precisa manter as condições das linhas de financiamento de máquinas atrativas, a fim de permitir que produtores rurais, especialmente os pequenos e médios, continuem investindo em novas tecnologias e elevem sua produtividade. O Moderfrota, principal linha de crédito para maquinário, conta hoje com taxa de até 8,5% ao ano. "Os grandes têm outras formas de se financiar", disse Miguel Neto. “Temos expectativa de que o próximo Plano venha com recursos atrativos".

Também contaremos com recursos do Banco do Brasil e da Caixa, mas esta precisa fazer ajustes e entrar rapidamente no crédito agrícola; o banco tem histórico no mercado imobiliário, não no agrícola", ponderou. Diante da oferta insuficiente de recursos com taxas subsidiadas pelo Tesouro (o governo ofereceu R$ 7,53 bilhões pelo Moderfrota na temporada atual, que se esgotaram no ano passado) e as atuais dificuldades do Executivo para garantir verba para o Plano Safra 2022/2023, o Banco John Deere vem buscando novas fontes de financiamento de seus produtos. Entre elas, crédito "verde" atrelado a requisitos ambientais, segundo o presidente da John Deere Brasil, Antonio Carrere. "Estamos falando com diferentes fundos para fornecer aos clientes financiamento atrativo nos próximos anos. É algo no qual o banco está trabalhando de forma proativa", afirmou. Fonte: Broadcast Agro.