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29/Abr/2022

KEPLER WEBER deve manter rentabilidade em 2022

A rentabilidade da Kepler Weber em 2022 deve se manter em linha com a registrada no ano de 2021, disse o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da empresa, Paulo Polezi. No primeiro trimestre de 2022, a empresa alcançou receita líquida de R$ 437,6 milhões, 85,3% maior do que no primeiro trimestre do ano passado, e margem líquida de 21,4%, aumento de 14,1% na mesma base de comparação. Em 2021, a margem líquida ajustada foi de 13%. "O que entregamos hoje é resultado de uma conjuntura de preços de aço que pararam de subir no segundo semestre, estratégia de preços positiva e um impulso adicional de volumes altos (negociados), apesar dos contratempos com períodos de fábrica parada.

Ainda trabalhamos com ocupação de fábrica alta", disse Polezi em teleconferência sobre os resultados do primeiro trimestre do ano. "É difícil prever que vamos manter o patamar, mas temos tudo para trabalhar em 2022 com rentabilidade semelhante à de 2021", continuou. O CEO da empresa, Piero Abbondi, que também participou da teleconferência, acrescentou que o faturamento do primeiro trimestre se refere a vendas no segundo semestre do ano passado. "Sem dúvida estamos em um novo patamar de margem e nos próximos trimestres as margens serão saudáveis", reforçou. Abbondi disse que o reajuste dos preços do aço feitos por siderúrgicas em abril foram repassados pela empresa, com uma nova lista de preços para clientes.

Polezi acrescentou que, dados os preços internacionais, a empresa não vê espaço para novos reajustes do aço. Sobre a perspectiva de negócios, Abbondi informou que a companhia tem observado uma "demanda robusta". "Esta safra está boa, a próxima deve ser também, a rentabilidade do produtor está adequada, especialmente falando das culturas de soja e milho”, explicou. A alta recente dos fertilizantes trouxe mais preocupações à companhia no início do ano, quando começou a invasão da Ucrânia pela Rússia. Agora, segundo Abbondi, não se vê "nenhum grande impacto" da questão para a demanda por produtos da empresa.

De acordo com o diretor Comercial, Bernardo Nogueira, a carteira de pedidos da empresa hoje é 20% maior do que um ano atrás. Nogueira comentou que a tendência é de que soluções digitais da companhia, que ajudam a monitorar condições dos silos e armazéns e identificar a necessidade de manutenção e reposição de peças, contribuam também para o aumento de receitas do segmento de reposição. "Até o fim do ano vislumbramos ter uma tela para acompanhar todas as unidades do Brasil (com estruturas da companhia) e acompanhar a necessidade de reposição. O digital vai alavancar nossos negócios existentes", disse. Fonte: Broadcast Agro.