08/Abr/2022

De acordo com a Tim, a rede 5G trará ganhos na automação de processos, na resolução das imagens capturadas e na transmissão em tempo real de dados do agronegócio brasileiro. Há toda uma jornada na digitalização dos processos produtivos, o que já é uma realidade com a rede 4G. O 5G vai acelerar este processo. A operadora possui mais de 6 milhões de hectares cobertos com a rede 4G no campo, já permitindo parte da digitalização dos processos no campo. O 5G vai aumentar ainda mais a capacidade de transmissão e de casos de uso de digitalização no campo. A operadora, assim como as demais que participaram do leilão de 5G, tem meta como contrapartida levar 4G a todos os municípios, incluindo a zona rural, até 2023.

Foi assumido o compromisso de chegar a 100% dos municípios brasileiros até 2023. A Tim espera atingir esse objetivo até o fim do primeiro trimestre de 2023. Hoje, são quase 4 mil cidades atendidas das 5.060 do total. Para o AgTech Garage, hub de inovação voltado ao agronegócio, o 5G vai poder responder a problemas complexos do agro. O 5G vai trazer uma disruptura grande de aplicações como mais sensores, mais digitalização, uma vasta gama de aplicações. A realidade virtual aumentada, por exemplo, vai mudar muito a forma como se trabalha no campo. A Granja implantou o 5G, por meio de projeto piloto com a Tim, em uma de suas propriedades agrícolas.

A rede vai proporcionar maior automatização das máquinas por meio dos algoritmos e da baixa latência da rede. O 5G pode auxiliar na programação prévia das máquinas para plantio e colheita. É o início de uma revolução que pode ocorrer em dois a três anos. Os efeitos da implantação do 5G na empresa devem começar a ser observados em cerca de seis meses, com a entrada dos chips 5G no País. A partir disso, a empresa vai começar a medir os efeitos. Para a safra 2022/2023, será possível fazer parte importante da organização do plantio com os algoritmos e rede 5G. Haverá grandes aplicações na prática. Quando a companhia adotou a rede 3G no passado obteve ganho de produtividade de 20% e espera efeitos semelhantes com troca da 4G pelo 5G. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.