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06/Abr/2022

Defensivos: lavouras de trigo intensificam o uso

De acordo com levantamento Business Intelligence Panel (BIP) da consultoria Spark Inteligência Estratégica, divulgado nesta terça-feira (05/04), o uso de defensivos nas lavouras de trigo do Brasil em 2021 somou US$ 268 milhões. O aumento nas vendas da indústria de agroquímicos para o cereal foi de 19% na comparação com a safra 2020 (R$ 224 milhões). O crescimento do mercado de agroquímicos para trigo na safra 2021 é atribuído ao aumento de 10% na área plantada do cereal no País, à elevação dos custos de insumos e à valorização do grão no mercado internacional. Dentre os defensivos, os herbicidas foram os produtos mais demandados pelo produtor na última safra, com total de US$ 104 milhões, avanço de 37% na comparação com o ciclo anterior.

Pela primeira vez na série histórica do estudo, os herbicidas lideraram as vendas de agroquímicos para trigo. O aumento das vendas dos herbicidas para trigo se deve, especialmente, à maior adoção pelo produtor rural da dessecação na pré-colheita do cereal. A prática consiste em aplicar herbicidas quando o grão está maduro para uniformizar a lavoura. Na safra 2021, a dessecação respondeu por US$ 28 milhões das vendas de herbicidas do cereal e foi adotada em 1,4 milhão de hectares. Da área plantada, 55% contaram com pelo menos uma aplicação na dessecação.

O indicador mais do que dobrou frente a 2017. Comparada ao ciclo 2020, quando os cultivos preencheram 2,2 milhões de hectares, a dessecação subiu 14%, segundo o BIP Spark Trigo. A venda de fungicidas para lavouras de trigo, por sua vez, cresceu 13%, para US$ 92 milhões, ante US$ 81 milhões de 2020, e representou 34% da comercialização de defensivos para a cultura. Os inseticidas responderam por 10% do montante (US$ 27 milhões) e avançaram 11% ante a safra 2020 (US$ 25 milhões). Outros 10% vieram dos produtos para tratamentos de sementes, com US$ 26 milhões comercializados, seguidos de adjuvantes, 3% ou US$ 15 milhões e reguladores de crescimento: 1%, ou US$ 4 milhões. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.