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18/Mar/2022

Fertilizantes: alternativas para a safra 2022/2023

Apesar das incertezas causadas pela guerra Rússia-Ucrânia, se os produtores conseguirem fazer encomendas de forma antecipada, a indústria de fertilizantes poderá organizar suprimento. Se for necessário substituir a oferta de Rússia e Belarus é mais fácil tomar a decisão agora do que em junho e julho, quando ficará mais difícil encontrar ofertas. Ainda há tempo suficiente e alternativas disponíveis para fazer um suprimento adequado para a próxima safra brasileira de todos os fertilizantes.

A questão de tomada de decisão pode implicar abastecimento adequado, embora caro, ou abastecimento não adequado pois a logística não vai ser suficiente para atender na última hora a demanda de produtores brasileiros. O caso que mais preocupa é o do cloreto de potássio, que tem poucos fornecedores: Rússia, Belarus, Israel e Canadá. Substituir Rússia e Belarus não é tão fácil. As outras opções estão sobrecarregadas.

O Canadá recentemente fechou grandes negócios para fornecer o insumo para a Índia. Ainda assim, parte do adubo para 2022/2023 já foi importada, está na costa brasileira para ser desembarcada ou não terá fluxo interrompido. Existe ainda a perspectiva de redução de uso de fertilizantes. Alguns produtores nos últimos anos vinham adubando muito bem.

Tem algum resíduo (no solo) e pode permitir redução da dose. Há um espaço de redução dentro da tecnologia que não comprometa produtividade. A área de soja em 2022/2023 deve avançar de 500 mil a 1 milhão de hectares. Além da incerteza sobre fertilizantes, também em defensivos a oferta está mais apertada. Haverá um desafio este ano com sementes, com a seca na Região Sul e ao excesso de umidade na Região Centro-Oeste no período de produção de sementes. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.