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15/Mar/2022

Fertilizantes: Brasil reduzirá tributos na produção

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o Plano Nacional de Fertilizantes prevê diretrizes para “eliminar e remover” impostos nessa cadeia de produção. Serão considerados créditos pagos por insumo de importação, todos os incentivos tributários possíveis. A ideia é de reduzir impostos que desindustrializaram o Brasil, afirmou o ministro. A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, ressalvou que é necessário ver a “hora certa” para que isso aconteça, incluindo a redução de IPI sobre a produção de fertilizantes.

Guedes destacou que o plano mostra uma mudança de eixo da economia brasileira. O plano visa melhorar o ambiente de negócios, reduzindo impostos a médio prazo, acabando com IPI e com impostos para a indústria a fim de permitir esse aprofundamento da cadeia produtiva brasileira. O Ministério da Economia tem trabalhado em conjunto com o Ministério de Minas e Energia para garantir um “choque” de gás natural (insumo necessário para a produção de adubos). Em vez de o gás natural ser queimado, vai ser conduzido através de dutos na costa e fortalecer a cadeia produtiva, não só de energia como também de fertilizantes.

A Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) do governo federal afirmou que o Ministério das Relações Exteriores vai buscar o cumprimento de contratos de importação de fertilizantes. Todos os postos no serviço exterior brasileiro de países produtores de fertilizantes devem procurar não só garantir contratos em andamento, como aumentar fornecimento utilizando excedentes. Mesmo que as metas sejam até 2050, o plano terá ações imediatas. Ainda assim, não será fácil, pois é um desafio complexo: na última década, desde 2010, o consumo de fertilizantes aumentou em 66%, enquanto a produção nacional diminuiu 30%. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.