04/Mar/2022

Segundo dados divulgados nesta quinta-feira (03/03), pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia, o Brasil importou em fevereiro 2,936 milhões de toneladas de fertilizantes (exceto brutos) e adubos, com desembolso de US$ 1,623 bilhão. Na comparação com igual mês do ano passado, quando as compras foram de 2,994 milhões de toneladas, o volume foi 7,1% menor. O valor desembolsado com as compras dos insumos foi 112,6% superior em relação aos US$ 723,455 milhões gastos em fevereiro do ano passado. Os dados consideram 19 dias úteis do mês em questão.

O preço médio pago pelo adubo foi de US$ 553,00 por tonelada, 128,9% superior aos US$ 241,60 por tonelada desembolsados em fevereiro de 2021, números que refletem a valorização das cotações internacionais dos principais ativos. A maior parte do volume importado em fevereiro se refere a contratos fechados no início do segundo semestre do ano passado, quando produtores anteciparam as compras diante da expectativa de alta dos preços dos adubos.

Parte do volume embarcado no mês deve ser aplicada na safra de inverno que está sendo plantada no País. No primeiro bimestre deste ano, o volume de adubos importados atingiu 5,243 milhões de toneladas, com desembolso de US$ 2,769 bilhões. O volume é 8,2% inferior ao importado nos dois primeiros meses do ano passado, de 5,719 milhões de toneladas. Já o valor gasto é 102% maior que no primeiro bimestre do ano passado, de US$ 1,368 bilhão.

A Secretária de Comércio Exterior (Secex) não espera um impacto de curto prazo na importação de fertilizantes por conta da guerra da Rússia contra a Ucrânia. Adubos e fertilizantes foram os principais produtos comprados do Brasil do exterior em 2021 e a Rússia é o principal fornecedor brasileiro. Os contratos já estavam fechados e já foram embarcados produtos que ainda estão chegando no País, já que o transporte da Rússia para o Brasil dura em média 20 dias. A Importação de adubos e fertilizantes tem sido importante nos últimos meses. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.