15/Fev/2022
Segundo a PwC, a consolidação das empresas do agronegócio deve se acelerar em 2022. Há tendência de concentração em muitas cadeias do agro, o que leva a crer que este ano terá alto volume de transações. Os segmentos de distribuição de insumos, fertilizantes, proteína animal e frutas tendem a ser alvo de fusões e aquisições (chamadas de M&As em inglês). Duas já são de conhecimento público: uma feita pela Lavoro e outra pela Eurochem. Pelo menos outras 5 a 8 M&As estão em andamento. Devem ser concluídas em três a seis meses e envolvem insumos, reflorestamento e fertilizantes.
A restrição de crédito bancário, a elevada liquidez de fundos de investimento e a capitalização de empresas favorecem o movimento de fusão do setor. O agro por si só, pelo crescimento e peso na economia, se torna muito atrativo. As agtechs também devem surfar na onda das M&As do agro com apetite de fundos e empresas em incorporar essas tecnologias. Deve haver um boom de negócios em 2022 e 2023. Em paralelo, o segmento tende a prosseguir com a forte expansão dos últimos anos, com o surgimento de novas startups. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.