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04/Fev/2022

Fertilizantes: preço cai e favorece relação de troca

Segundo o Itaú BBA, a relação de troca de produtos agrícolas por fertilizantes melhorou, em virtude da queda dos preços do insumo (com exceção do MAP) no começo de 2022 e da elevação das cotações das commodities. No caso dos produtos nitrogenados, o menor volume adquirido pela Índia no último leilão de compra acentuou a desvalorização dos preços. A redução nas cotações dos adubos, somada à valorização dos preços de soja, milho, café e algodão neste início de ano, melhora as relações de troca, mesmo que levemente, sobre os níveis do fim do ano passado. Contudo, as compras de fertilizantes seguem sazonalmente lentas no Brasil, pois os patamares de preço ainda são elevados. O produtor deve ficar atento às oportunidades.

Embora não seja o cenário base, há riscos de disponibilidade dos insumos no momento correto caso haja alguma ruptura logística que afete o fluxo de importação e interiorização dos produtos. Entre os fatores que podem oferecer sustentação aos preços dos fertilizantes estão o avanço do contágio da variante Ômicron do coronavírus na China, o aumento sazonal do volume de compras dos Estados Unidos e da Europa entre fim de janeiro e início de fevereiro, preços firmes de gás natural no primeiro trimestre, sanções a Belarus, conflitos geopolíticos na Rússia e Ucrânia, a proibição russa de exportações de nitrato de amônio e compras mais concentradas no Brasil. Entre as influências baixistas estão uma possível demanda menor por fertilizantes em virtude do preço elevado de macronutrientes e o arrefecimento do valor do gás natural e retomada de plantas paralisadas após o fim do inverno no Hemisfério Norte. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.