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03/Fev/2022

Combustíveis: Petrobras terá que fazer reajuste

Segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), com o petróleo cada vez mais próximo dos US$ 90,00 por barril, patamar que chegou a ser ultrapassado no dia 31 de janeiro, e o Real desvalorizado frente ao dólar, os preços dos derivados vendidos pela Petrobras no Brasil estão cada vez mais defasados e será inevitável um reajuste. O governo brasileiro está em uma situação delicada. Os preços das commodities continuam subindo e pressionando os preços dos combustíveis no Brasil.

A Petrobras mantém elevadas defasagens em relação às paridades internacionais, inviabilizando as operações de importações e dificultando a atração de investimentos e venda de suas refinarias. O governo vem acenando com a redução dos preços dos combustíveis via queda ou isenção de impostos, mas nenhuma solução foi tomada. A tendência seria isenção apenas para o diesel, que afeta uma das categorias que apoia o presidente Bolsonaro, os caminhoneiros.

A criação de um fundo estabilizador de preços também vem sendo analisada. A defasagem da gasolina e do diesel em comparação com os preços de paridade de importação (PPI), política defendida pela Petrobras, está em 9% na média do País. Para alinhar os preços, a Petrobras teria que aumentar a gasolina em R$ 0,30 por litro e o diesel em R$ 0,37 por litro. Quanto mais a estatal adia o reajuste, mais alto terá que ser o aumento. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.