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20/Jan/2022

Fertilizantes: demanda brasileira poderá recuar

A demanda brasileira por adubos deve desacelerar neste ano, em virtude das relações de troca (quantidade necessária de commodity para comprar determinado volume de adubo) menos favoráveis aos agricultores. Ainda é muito cedo para estimar volume que será comprado no ano, pois vai depender dos preços internacionais após o período das compras norte-americanas. Porém, os níveis atuais de relação de troca são pouco atrativos para aumento da demanda.

Maior ritmo de aquisições brasileiras de adubos deve ser observado a partir do segundo semestre deste ano, período em que produtores historicamente garantem os insumos a serem utilizados na próxima safra de verão (1ª safra 2022/2023). No primeiro trimestre, há uma demanda mais tranquila no Brasil mesmo com as compras para a safra de inverno (2ª safra). No ano, a demanda pode crescer, mas não será dois dígitos como nos últimos dois anos. A estimativa de entregas no acumulado de 2021 foi elevada de 43,81 milhões de toneladas para 45,5 milhões de toneladas, alta anual de 12%.

Foi um recorde de entregas, repetindo crescimento de 12% que tinha sido observado de 2019 para 2020. A demanda no ano passado foi realmente muito forte, com importações também volumosas. Os dados oficiais de entregas do acumulado do ano passado devem ser divulgados pela Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda), que representa a indústria do setor, no início de março. Os números mais recentes da Anda indicam entrega de 38,34 milhões de toneladas de janeiro a outubro de 2021. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.