13/Dez/2021

A Kepler Weber, líder nacional em silos e armazéns, instalou no segundo semestre 68,5% mais equipamentos do que no mesmo período de 2020. Em relação aos seis primeiros meses deste ano, o número foi 12,6% maior. São 238 projetos em conclusão em todas as regiões do País, que somam R$ 1,2 bilhão e envolvem empresas de logística, usinas de etanol de milho, fabricantes de ração animal, além de cooperativas e produtores. Sem dúvida o PCA (linha do governo para financiar armazéns) é uma alavanca. A rentabilidade do produtor aumenta a predisposição para investir e o crescimento da produção demanda mais estrutura, segundo Piero Abbondi, diretor-presidente.

A necessidade de ampliar a capacidade de escoamento para os portos foi outro impulso para as vendas. A Selic crescente não muda o otimismo para o 1º semestre de 2022. Seria melhor se as taxas fossem menores, admite Abbondi, mas pesa o fato de o produtor ter de desembolsar hoje menos sacas de soja para comprar silo do que há um ano. Em 2021, mais negócios foram fechados sem os recursos do PCA. Apesar da demanda aquecida, o déficit nacional de armazenagem deve crescer em 2022, de 80 milhões para 110 milhões de toneladas, diz o executivo, citando a maior produção. Para zerar o déficit de 80 milhões de toneladas, já seria preciso 10 milhões de toneladas/ano adicionais por dez anos, ante 7,9 milhões de toneladas até setembro de 2021, segundo dados da Abimaq. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.