01/Dez/2021

Segundo a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), com o advento da pandemia, as pessoas deixaram de consumir serviços para adquirir bens. Não faltaram insumos para os bens, mas houve uma crescente no valor da produção que o mundo não estava esperando. Um trator agrícola não custava R$ 200 mil, hoje não se compra por menos de R$ 300 mil, por exemplo. O cloreto de potássio custava U$ 300,00 por tonelada e hoje custa quase U$ 1.000,00 por tonelada. Ainda há outro ponto importante a ser estudado pela FPA como possível fator contribuinte para a situação adversa de custos de produção: a dependência do Brasil em relação aos insumos.

Esse é um problema que já vem sendo monitorado pela bancada. Se a dependência se mostrar maléfica ao País, a FPA tomará atitudes. Outros projetos de lei que ora tramitam no Congresso Nacional foram relacionados de forma direta com a discussão acerca dos custos de produção e preços para o consumidor final. É preciso aprovar a legislação de pesticidas, ela será fundamental para ter um alimento mais saudável e independência, reduzindo custos e aumentando produtividade.

Ciente das dificuldades que ainda precisam ser resolvidas, a FPA enfatizou os avanços que os representantes do setor produtivo alcançaram na Câmara e no Senado Federal nos últimos três anos. O Brasil tem muita responsabilidade na produção de alimentos. Foi aprovado o Código Florestal, a Lei do Agro que já colocou mais de R$ 100 bilhões nas mãos do setor produtivo, o Fiagro, o Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), a Lei do Fust para colocar 5G no interior do País. Fonte: Canal Rural. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.