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24/Nov/2021

Fertilizantes: Plano Nacional é para o longo prazo

No 8º Congresso Brasileiro de Fertilizantes, realizado pela Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda) nesta terça-feira (23/11), o coordenador da FGVAgro e ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues avaliou que o Plano Nacional de Fertilizantes, que está sendo construído pelo governo federal, é consistente, mas é para longo praz. O plano está com a Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, o que dá outra dimensão ao plano. Vejo que é consistente, mas investimento na produção de fertilizante é para longo prazo, exige muito dinheiro e o retorno é lento.

O Brasil ainda terá que importar fertilizantes por muitos anos. A estratégia de logística é mais relevante que a produção de fertilizantes. Fertilizante existe e vai chegar ao País, mas a logística é fundamental. O Plano Nacional de Fertilizantes deve ser anunciado pelo governo no próximo mês e prevê reduzir a necessidade de importação do insumo em até 60% em 30 anos. O projeto está sendo desenvolvido por 11 órgãos do governo, como os Ministérios da Agricultura, de Minas e Energia, Infraestrutura, Economia e Meio Ambiente.

Players da indústria nacional de adubos também estão sendo consultados e participando da elaboração do plano. Segundo o Ministério da Agricultura, um dos desafios do Plano Nacional de Fertilizantes é conceber condições para que a indústria de adubos mantenha a competitividade em relação às origens das importações dos insumos. O plano é uma questão de médio e longo prazo com questões estruturais importantes. O custo de produção é uma preocupação e vertente que está sendo endereçada nesse plano. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.