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24/Nov/2021

Fertilizantes: preocupação com pequeno produtor

No 8º Congresso Brasileiro de Fertilizantes, realizado pela Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda) nesta terça-feira (23/11), a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) avaliou que o agronegócio brasileiro passará por cenários distintos em 2022 entre o agronegócio exportador e aquele voltado ao mercado doméstico. Aqueles que exportam estarão surfando em mercado comprador, independente de preço, porque o mundo cresce. Aqueles que não exportam estarão surfando em mercado de baixíssima elasticidade, alto custo e baixo consumo, com alto nível de desemprego e que retornou ao mapa da fome.

O cenário de custos elevado afetará ambas as categorias de produtores. O custo vai ser alto para todos no ano que vem, mas com resultados diferentes entre exportador e aquele que abastece o mercado doméstico. Neste cenário, a indústria, por sua vez, seguirá com margens pressionadas pela elevação dos preços das commodities agrícolas e com dificuldade de repasse dos custos para o produto final, por retração de consumo. Em relação ao custo dos insumos agrícolas, a maior preocupação é quanto aos produtores de pequeno e médio porte.

Não deve faltar insumos para grandes produtores do Brasil, para grandes culturas como soja. Os insumos vão ficar mais caros. O que preocupa são os pequenos e médios agricultores, que não têm caixa ou planejamento para estas compras elevadas. As culturas perenes também preocupam quanto à compra de insumos, porque o agricultor precisa aplicar hoje o adubo sem ter a certeza sobre qual será o preço da commodity nos próximos dois anos, como é o caso das lavouras de café e cana-de-açúcar. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.