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18/Nov/2021

Insumos e a alta de custos para safra 2022/2023

Segundo o Ministério da Agricultura, na safra 2022/2023, o cenário será de custos mais elevados, de forma geral, não só de crédito (com juros mais altos), mas também em relação aos insumos. Por isso, o governo federal busca criar ferramentas para aumentar a disponibilidade de crédito na iniciativa privada, inclusive trazendo as agfintechs para reduzir impactos ao produtor. No próximo ano, deve haver anúncios neste sentido. Para a safra atual (2021/2022) as condições já estão dadas. A ideia é trabalhar com fontes alternativas de crédito.

Em breve, o Ministério da Agricultura deve lançar o Plano Nacional de Fertilizantes para reduzir a dependência externa do insumo. Atualmente, cerca de 90% dos adubos que o País necessita são importados. Há, ainda, a questão do câmbio, e isso dificulta o cenário. Mas, a expectativa é conseguir contornar esses desafios em 2022/2023. Nessa transição para reduzir a dependência de fertilizantes externos, é destaque o solo das lavouras brasileiras, que vem sendo trabalhado ao longo dos anos e isso garante um pouco de tranquilidade com relação à expectativa de produção. Até porque mudar a atual política de importação de fertilizantes é de médio e longo prazo. Há também a questão tarifária para estimular a produção nacional. Mas, há custos em competitividade em relação aos grandes players e que muitas vezes são poucos fornecedores.

O Brasil é consumidor residual desse volume exportado; boa parte do consumo está no Hemisfério Norte. Mas, o governo está preocupado com essa questão. Em relação aos defensivos, ainda não há grupo formalizado. Mas, há ideia também para isso, formar um grupo interministerial como o dos fertilizantes, para que se trabalhe uma proposta para ficarmos menos dependente dessas importações também. Porém, antes, é preciso garantir competitividade em fertilizantes, em gás e energia utilizada. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.