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10/Nov/2021

DVA AGRO terá produção de biológicos na Espanha

A multinacional alemã de insumos agrícolas DVA Agro vai investir US$ 5,7 milhões na fabricação de bioinsumos na Espanha. O aporte será aplicado em um novo complexo fabril e tecnológico em Antequera, previsto para ser inaugurado no segundo semestre de 2022. A planta terá foco no mercado brasileiro, que absorverá cerca de 60% da sua produção. A DVA afirmou que o centro contará com duas estruturas altamente modernas, uma para o desenvolvimento de pesquisas e fabricação com microorganismos e outra para biofertilizantes, bionutrientes e fertilizantes foliares. De acordo com a empresa, o local já foi adquirido e as adaptações necessárias foram iniciadas.

A expectativa é de inaugurar o local no segundo semestre de 2022. A partir do novo centro, a empresa prevê reduzir o tempo de entrega dos produtos que saem da Europa e fabricar tecnologias específicas para cada cultivo e região de produção. A nova estrutura permitirá também desenvolver tecnologia para a realidade de cada país. Por exemplo, do ponto de vista de manejo nutricional e de proteção de cultivos, as necessidades e condições de produção da cultura do café no Quênia são diferentes das necessidades do Brasil ou da Colômbia. As tecnologias que serão desenvolvidas no centro da Espanha serão disponibilizadas aos produtores clientes da empresa de todo o mundo, porém com protagonismo do Brasil.

A atuação da DVA Agro está crescendo muito rapidamente e isso se deve a qualidade dos produtos e tecnologia e, principalmente, ao trabalho que está sendo feito pela equipe brasileira. A multinacional alemã voltou a operar no País em setembro deste ano, com a inauguração de um laboratório de pesquisa e desenvolvimento. Por meio da nova estrutura na Espanha, a DVA pretende também ampliar sua atuação em nutrição vegetal. Hoje, os negócios são majoritariamente ligados à proteção vegetal com insumos fitossanitários. Com o novo centro, a meta é elevar a participação da nutrição vegetal e biociência para 40% a 50% dos negócios globais da multinacional no curto prazo. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.