29/Out/2021

A empresa de agroquímicos Adama, controlada pela holding Syngenta Group, teve prejuízo líquido de US$ 57 milhões no terceiro trimestre deste ano. O resultado reverte o lucro líquido de US$ 3 milhões reportado em igual período do ano passado. O prejuízo líquido ajustado ficou em US$ 30 milhões, ante lucro líquido ajustado de US$ 29 milhões um ano antes. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) diminuiu 11% na comparação anual, para US$ 122 milhões.

Já a receita aumentou 17%, para US$ 1,147 bilhão. Segundo a Adama, a receita cresceu, apesar de maiores custos logísticos, baseados na escassez global de contêineres, além de restrições e suspensões energéticas na China, que interromperam a produção de grande parte da indústria química. "O terceiro trimestre foi desafiador para a indústria global de proteção de safras, incluindo nossa empresa.

Embora nossas vendas continuem a crescer fortemente, apoiadas pelos altos preços das safras e forte demanda dos agricultores por nossos produtos, enfrentamos desafios significativos no lado dos custos e da oferta. A logística global e as linhas de abastecimento continuam severamente restringidas, agravando a situação de abastecimento já esticado em muitos produtos importantes, aumentando ainda mais os custos de matéria-prima e de aquisição intermediários", disse em comunicado o presidente e CEO da companhia, Ignacio Dominguez.

No terceiro trimestre, as vendas na América Latina cresceram 11,1%, com a forte demanda do Brasil e preços mais altos, em meio à reabertura do País pós-Covid-19. Índia, Oriente Médio e África também apresentaram resultado positivo no período, com as vendas crescendo 12,2%. Na Europa, as vendas aumentaram 4,5%, enquanto na região da Ásia o aumento foi de 36,3%, com destaque para a China. Na América do Norte, a alta foi de 21,4%. Fonte: Agência Estado.