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20/Out/2021

Logística: FPA aguarda reunião com os armadores

A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) está aguardando uma reunião com transportadores marítimos (armadores) para debater a crise dos contêineres. Um encontro está previsto para ocorrer entre 11 e 12 de novembro. Dialogar com os armadores é o ponto chave. É um setor muito concentrado. São cinco companhias no mundo todo. A FPA já realizou encontros com membros do Ministério da Economia, da Infraestrutura e da Agricultura. O Executivo está auxiliando nessa articulação do setor com os armadores. O setor quer previsão, reinserção do Brasil nas rotas prioritárias, retomada de rotas e previsão de disponibilidade de contêineres.

A FPA criticou o eventual aproveitamento de algumas empresas da crise desencadeada pela pandemia no transporte marítimo para maximização de lucros e prometeu pressão da bancada sobre os armadores. Alguns se concentraram em rotas de alta rentabilidade buscando ter maiores vantagens. A Frente vai exigir definições quanto à rota, disponibilidade de navios e de contêineres para exportação. Já são observados impactos no setor em virtude do aperto na oferta de contêineres e atrasos nos embarques. Há vários casos de produtos que estavam prontos para serem embarcados e que tiveram dificuldades de serem acondicionados em contêineres, pois não há números suficientes. Outros estavam acondicionados e a viagem do navio foi cancelada.

Nestes casos, o frete contratado foi revogado. Há também prejuízos na internalização de insumos agropecuários. A FPA, junto com os setores exportadores e com o Instituto Pensar Agro, está elaborando um estudo sobre os impactos dessa conjuntura no agronegócio brasileiro. Isso está penalizando especialmente os setores de açúcar, café e cargas gerais. O setor de proteína animal também sentiu os efeitos, mas está um pouco salvo por conta de prioridade que foi estabelecida. Estão sendo contabilizados as frustrações de embarques, ou seja, perdas com receitas de volumes que deixaram de ser exportados. Não há previsão de conclusão do estudo. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.