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15/Out/2021

Fertilizantes: poder de compra do produtor recua

Segundo levantamento da Mosaic Fertilizantes, o produtor brasileiro teve seu poder de compra de fertilizantes reduzido em setembro deste ano na comparação com igual mês de 2020. A companhia calcula a relação entre fertilizantes e commodities por meio do Índice de Poder de Compra de Fertilizantes (IPCF), que mensura os preços dos adubos e das commodities em dólar. Em setembro, o IPCF ficou em 1,26, ante 0,79 de setembro do ano passado, números que mostram que os adubos estão menos acessíveis para os produtores. O valor de setembro foi o maior para o mês observado desde 2017. Na comparação com o mês anterior, o indicador também avançou, ante 1,20 medido em agosto.

O mercado de fertilizantes continua aquecido, mantendo um balanço de oferta e demanda global apertado para todas as linhas de produtos. O índice de setembro refletiu também os recentes aumentos dos custos de produção dos adubos por questões macroeconômicas, como valor do gás natural e do petróleo. No mês em questão, em relação às commodities agrícolas, os preços se mantiveram estáveis com pouca variação. Apesar da retração no poder de compra do agricultor na comparação anual do indicador, a Mosaic apontou que a rentabilidade das principais lavouras brasileiras continua positiva.

Impulsionada pelos preços internacionais das commodities agrícolas e pela taxa de câmbio atual. O IPCF é divulgado mensalmente pela Mosaic e consiste na relação entre indicadores de preços de fertilizantes (fosfato monoamônico, superfosfato simples, ureia e cloreto de potássio) e de commodities agrícolas. O cálculo do IPCF considera as principais culturas brasileiras: soja, milho, açúcar, etanol e algodão. O índice também é ponderado pela variação do câmbio no período analisado. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.