05/Ago/2021

Segundo dados divulgados nesta quarta-feira (04/08) pela Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda), as exportações brasileiras de fertilizantes cresceram 136,1% em março deste ano ante igual mês do ano passado. Foram 31,5 mil toneladas vendidas ao mercado externo no mês. Os números são os mais recentes divulgados pela entidade. Desde 2019, a Anda tem apresentado os números de entregas de adubos no País com quatro meses de atraso. Apesar de o Brasil ser majoritariamente importador de adubos para consumo interno, as exportações do produto estão aquecidas e em trajetória ascendente desde meados do ano passado. No primeiro trimestre deste ano, o volume exportado chegou a 119,19 mil toneladas, alta anual de 34%.

No mercado doméstico, as entregas de fertilizantes ao consumidor final somaram em março 2,572 milhões de toneladas, 37,1% mais que em igual mês do ano passado. Nos três primeiros meses do ano, o volume entregue ao mercado, de 9,012 milhões de toneladas, foi 20,3% superior ao verificado de janeiro a março de 2020. Mato Grosso liderou as entregas no primeiro trimestre do ano, respondendo por 25,8% do total (2,32 milhões de toneladas), seguido por Goiás (1,16 milhão de toneladas) e Minas Gerais (1,15 milhão de toneladas). Na sequência, aparecem os Estados do Paraná (958 mil toneladas), São Paulo (934 mil toneladas) e Rio Grande do Sul (500 mil toneladas).

O primeiro trimestre é o período do ano em que se concentram as entregas para aplicação nas culturas de inverno, como milho 2ª safra e trigo. A produção nacional contribuiu com 1,49 milhão de toneladas do volume consumido pelas indústrias brasileiras no primeiro trimestre, queda de 11% ante os três primeiros meses do ano passado. Outros 6,97 milhões de toneladas de fertilizantes intermediários foram importados, volume 23,4% maior que o verificado de janeiro a março de 2020. A maior parte do volume importado no acumulado do ano, 2,17 milhões de toneladas (31,4% do total), chegou ao País pelo Porto de Paranaguá (PR), crescimento de 11,5% na comparação com igual período de 2020. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.